sábado, 20 de junho de 2009





Estas são as caras do grupo nº 3
Qual espaço e tempo da infância constituem – se em um paradigma de ação para nós pedagogos?


Pelo material que tivemos contato no curso, pudemos analisar que existem diferentes formas para interpretar a infância, para Rosseau e Freinet o indivíduo nasce naturalmente bom, pensando eles que o Pedagogo deve deixar então a natureza agir já que a mesma é boa por si só. Outros acreditam que o Pedagogo deve interagir neste processo de construção, moldando o indivíduo conforme as necessidades que o “sistema” apresenta.
Aí fica então a questão que atitude pedagógica o profissional em educação deve manter:
Deixar a natureza agir por si só, ou adaptar o aluno às necessidades da realidade em que vive?
Pensamos que nenhuma atitude em relação ao processo educacional deve ser totalmente absoluta. Na forma da Educação Negativa proposta por Rosseau, a educação fica muito ampla, pois, o professor pode estar deixando de desenvolver habilidades em seus alunos por esperar que a natureza o faça. Já por outro lado, o Pedagogo moldando o aluno conforme as necessidades da realidade em que vive,estará ele desrespeitando a natureza da criança, logo que o Pedagogo que deve adaptar – se a realidade da criança e não o contrário.
O espaço e tempo em que o profissional de educação atuará, deve ser amplo, proporcionando ao aluno atividades em que o mesmo possa desenvolver suas habilidades cognitivas, físicas e emocionais. Para tanto o educador deve desapegar – se de seus preconceitos e ideologias, atuando de forma inovadora, onde o centro do processo educativo seja o aluno e não o fim para o qual se espera que este (aluno) atue.
Concluímos então, que o professor deve visar uma postura ética, mediando na sua atuação as várias formas de interpretação pedagógicas, existentes na história ou que ainda poderão surgir, tentando pegar o melhor de cada uma, seja a pedagogia de Rosseau, bem como Piaget, todas tem algo a contribuir para o professor, mas nenhuma deve ser adotada como única, já que nenhuma criança é igual a outra, logo a educação também não pode ser una.

Grupo nº 3: Alex, Cibele, Daiane e Diana